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Acordo é fechado e Santos vai receber mais de R$ 23 milhões

Depois de muita negociação, o Santos finalmente chegou a um acordo com o Pachuca, do México, em relação ao pagamento de 4,6 milhões de dólares (cerca de R$ 23,5 milhões) pela indenização da transferência do peruano Christian Cueva no começo de 2021. 

Apesar do pagamento não ser feito de uma só vez, as parcelas não serão longas e os mexicanos devem quitar a dívida de maneira rápida.

Com o acordo entre os clubes, o Pachuca irá evitar de receber o transfer ban (proibição de contratar e registrar novos jogadores) da Fifa, e Cueva está liberado para atuar em sua nova equipe. Na terça-feira (7), ele foi anunciado de forma oficial como novo reforço do Alianza Lima do Peru.

Briga judicial

Em janeiro deste ano, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu manter a decisão da Fifa de condenar o jogador junto ao clube mexicano, por conta da transferencia foçada do atleta em 2020.

Desde o início do processo, o Pachuca alegou que não induziu o atleta a quebrar seu contrato com o Peixe. Por outro lado, Cueva disse que rescindiu contrato por conta de salários e direitos de imagens atrasados, aos poucos minutos campo, e a sua não inscrição no Campeonato Paulista daquele ano.

A defesa do Santos foi contrária às declarações do peruano, enviando uma réplica à Fifa e provando que sempre cumpriu os compromissos dentro dos prazos. Junto a isso, alegou que Cueva não cumpriu com os requisitos do  Artigo 14b do Regulamento da FIFA (RSTP).

Desta forma, segundo a avaliação da Corte Arbitral do Esporte (CAS), os argumentos utilizados por Cueva não são válidos para buscar a justa causa. Além disso, decretou que  o Pachuca teve culpa na negociação, já que estava ciente do Artigo 17.2 do RSTP, e quis correr o risco por livre e espontânea vontade.

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