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Campeonato que o Santos é bicampeão passará a ter 32 times de todo o mundo

O Mundial de Clubes, torneio em que o Santos já conquistou o bicampeonato, teve seu formato alterado. Nesta sexta-feira, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou a criação de um novo Mundial, que será disputado a cada quatro anos e que contará com 32 equipes. “Será como a Copa do Mundo das seleções”, declarou Infantino.

A primeira edição será realizada em 2025, e a sede ainda não foi definida. No entanto, a tendência é que o torneio aconteça na América do Norte, já que a Copa do Mundo de 2026 acontecerá justamente nesta região (Estados Unidos, Canadá e México).

Agora, as federações de futebol ao redor do mundo estão debatendo a definição da quantidade de clubes de cada continente na competição. A UEFA quer que a Europa tenha 12 representantes no torneio. O presidente da FIFA também anunciou a criação de um Mundial de Clubes feminino, com o formato ainda a ser definido.

A “nova versão” do Mundial de Clubes masculino estava prevista desde 2019, com a primeira edição acontecendo em 2021. No entanto, por conta da pandemia de Covid-19, a estreia do novo formato foi adiada, mantendo a competição nos moldes originais.

Relembre o segundo título mundial do Santos, contra o Milan

No dia 16 de novembro de 1963, o Maracanã se tornou alvinegro. E naquele dia, o Santos de Pelé, Coutinho e Pepe se tornou o primeiro bicampeão mundial da história do futebol. Com um gol de pênalti do lateral Dalmo, o Peixe venceu o terceiro jogo da disputa pelo título com o Milan.

A primeira partida entre campeão da Copa Libertadores e o Campeão da Taça dos Clubes Campeões Europeus (atual Champions League) aconteceu no San Siro, em Milão. O Santos foi derrotado por 4 a 2, e jogaria a partida de volta quase um mês depois.

No dia 14 de novembro, o Peixe recebeu o Milan no Maracanã para o jogo de volta. No entanto, o time alvinegro entrou em campo com uma ausência irreparável: Pelé havia se lesionado e ficou de fora da partida. Além disso, Zito e Calvet também não estavam disponíveis para o técnico Lula. E o clube italiano não teve piedade do desfalcado Santos. Já no primeiro tempo, os rossoneros abriram 2 a 0 no placar.

No segundo tempo, um dilúvio tomou conta no gramado carioca, e consequentemente, um dilúvio de gols também tomou conta da trave italiana. O Santos anotou quatro gols em 22 minutos, virando o placar para 4 a 2 e deixando tudo igual no agregado.

E apenas dois dias depois do jogo de volta, aconteceria o jogo de desempate. O Maracanã recebeu um público de 120.421 pessoas para assistir o duelo final entre as duas equipes. O técnico Lula escalou o mesmo time do jogo da virada, com Gylmar, Ismael, Mauro, Haroldo e Dalmo; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Almir e Pepe – Pelé seguiu ausente por conta da lesão.

O confronto foi muito tenso e truncado, com ambas as equipes se defendendo bem. Até que aos 30 minutos, o zagueiro Mladini atingiu a cabeça de Almir com a perna dentro da área. O italiano foi expulso e a penalidade foi marcada. Pepe era o cobrador da equipe na ausência de Pelé, mas o lateral Dalmo pediu a bola ao companheiro de equipe.

Com um chute rasteiro no canto esquerdo do goleiro, Dalmo fez o que seria o gol da vitória santista. No segundo tempo, o Santos se defendeu bem e contou com boa atuação do goleiro Gylmar para manter o resultado de 1 a 0. Um ano depois de erguer a Taça Jules Rimet com a Seleção Brasilera, o zagueiro e capitão Mauro ergueu o troféu do bicampeonato mundial no Maracanã.

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