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O jogo do Santos contra o Bragantino em que não haviam goleiros

O goleiro Edinho, filho do Rei Pelé, infelizmente não é lembrado pela torcida santista por suas grandes atuações ou conquistas dentro de campo. Mas sim, pelo seu extracampo e por performances pouco memoráveis como titular da meta alvinegra. No ano de 1994, em partida conta o Bragantino pelo Campeonato Paulista, Edinho, ao lado do goleiro adversário, Marcelo, protagonizaram um episódio bastante inusitado.

A partida em si foi pouco vistosa e bastante equilibrada entre as duas equipes. Aos 41 minutos da primeira etapa, Ciro marcou o gol para o time de Bragança Paulista. Quatro minutos depois, Macedo foi derrubado na grande área e o árbitro marcou um pênalti para o Peixe. Guga foi para a cobrança e deixou tudo igual no placar.

No segundo tempo, pouca coisa mudou. O jogo estava sonolento até que aos 32 minutos, um contra-ataque do Peixe mudou a história do confronto. Macedo carregava a bola sozinho no campo de defesa do Bragantino até ser interceptado com uma falta pelo goleiro Marcelo. Como o arqueiro era o último homem, foi expulso de campo. O treinador da equipe bragantina já havia feito todas as substituições, então foi necessário improvisar o atacante Naldo no gol.

Até aí, estamos falando de um fato inusitado, mas que já vimos diversos casos acontecendo no futebol. Mas Edinho protagonizou um dos momentos mais bizarros do futebol paulista. O goleiro santista se irritou com um gandula por conta da demora na reposição e acabou o empurrando. O árbitro prontamente expulsou o goleiro. O treinador do Peixe na época, Serginho Chulapa, já havia feito as substituições. Ou seja, foi necessário improvisar o atacante Guga no gol.

É quase impossível afirmar se esta foi a primeira vez na história em que os dois times em campo ficaram sem um goleiro de origem debaixo das traves. Surpreendentemente, nem Guga, nem Naldo foram vazados, e conseguiram manter o placar em 1 a 1.

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