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O título Paulista que o Santos teve que dividir por um erro básico de matemática

Durante a final do Campeonato Paulista de 1973, houve um erro primordial que entrou para a história do futebol. Isto porque o árbitro Armando Marques se confundiu na disputa de pênaltis.

Isto porque o Santos estava vencendo a disputa por 2 a 0, com três cobranças cobradas para cada lado. Entretanto, o árbitro encerrou a partida e declarou o Santo como campeão paulista. 

Todavia, como manda a regra, cada equipe tem cinco cobranças, e como só haviam sido três até o momento, a Portuguesa ainda estava viva no torneio. Bastava que fizesse suas últimas duas cobranças, e que o Santos desperdiçasse as outras, empatando a disputa e levando para as alternadas.

Após o apito final, os jogadores do Peixe, eufóricos, saíram correndo para comemorar junto a torcida, dando a tradicional volta olímpica. Até aí, tudo bem. Todos foram ao vestiário normalmente, como se estivesse acabado.

Resolução do caso

Porém, Armando Marques admitiu o erro, e sugeriu que a Portuguesa voltasse ao campo para uma nova disputa de penalidades. A Lusa recusou, e aí começou a confusão. Os atletas do Alvinegro, sabendo do erro, se vestiram e foram para o ônibus.Por outro lado, o juíz ficou trancado no vestiário e com o apoio da polícia.

O presidente da Federação Paulista de Futebol, a princípio, anunciou que outra partida teria que ser jogada em outra data.

“Realmente o senhor Armando Marques se equivocou. Agora precisamos encontrar a solução. Entendo que a partida terminou e houve falha nos pênaltis. Assim sendo, os penais restantes precisam ser cobrados, em outra data. Mas para mim não existe a possibilidade de anulação da partida, porque ela foi legal”, disse o mandatário da entidade.

No final das contas, os presidentes se encontraram, e decidiram dividir o título do Campeonato Paulista daquele ano, proclamando ambos campeões para evitar ação no Tribunal de Justiça Desportiva.

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