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Robinho “dá um perdido” na justiça e situação se complica

O Ministério Público Federal entregou à Justiça quatro possíveis endereços nos quais o ex-jogador Robinho pode estar, sendo todos na Baixada Santista. Todavia, três deles não possuem qualquer sinal da presença do ex-santista, que foi condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro de uma jovem albanesa.

Segundo informações do UOL, jornalistas estiveram nos locais e chegaram a falar com os vizinhos e trabalhadores que frequentam a região. A Justiça está em busca de Robinho para informá-lo de forma oficial que ele poderá ser preso no Brasil, em caso de aprovação do processo.

Todavia, o MPF mandou dois endereços em São Vicente, um em Santos e o outro no Guarujá. 

No parecer que defende o seguimento do processo, o MPF encaminhou dois endereços em São Vicente, um em Santos e outro no Guarujá. Todavia, o único que possui ligação com o ex-atleta é o do Guarujá, que possui um apartamento em um condomínio de luxo.

Todos os demais não são do lar nem dele, nem de seus familiares ou amigos, segundo o UOL. Inclusive, um dos endereços de São Vicente está errado, e indicava uma rua inexistente.

O Ministério Público Federal também não informou um dos endereços mais conhecidos de Robinho em Santos, que é uma cobertura localizada no bairro da Aparecida. Ele frequentava o apartamento antes de ser condenado. Entretanto,  caso Robinho não seja encontrado em 30 dias, o caso pode ser julgado à revelia.

Situação complicada

A entrega do MPF com os endereços de Robinho ocorreu no dia 27 de fevereiro, e os autos do processo foram entregues à ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ. Nesta terça-feira (7), ela negou a retenção dos passaportes do ex-jogador, analisando a ação como precipitada.

Como o caso já foi julgado na Itália, Robinho não pode reverter a sua condenação. No máximo, sua defesa pode questionar a transferência de pena ao Brasil, que está sendo analisada atualmente.

Por outro lado, a Justiça da Itália quer que ele cumpra a pena de 9 anos em prisão brasileira, uma vez que antes, pediram a extradição do mesmo, algo que não é permitido pela Constituição.

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