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Santos é contra a janela de transferências no futebol brasileiro

Neste ano, a CBF implementou dois períodos de janela de transferências para contratações de clubes da Série A e B do Campeonato Brasileiro. O formato já é difundido no futebol europeu, e a experiência no Brasil parece ter tido sucesso e será repetida no ano que vem. No entanto, a mudança ainda divide a opinião de alguns clubes. O Santos, por exemplo, é contra o novo formato.

Além do Peixe, Fortaleza e CRB também discordam da mudança. Outros clubes quatro viram de forma positiva: Corinthians, Cruzeiro, América-MG e Criciúma. Houve ainda o Palmeiras, que observou a mudança como a oficialização de um conceito que estava consolidado. Quatro times destacaram que “o mercado precisará se adaptar”: São Paulo, Sport, CSA e Brusque. Avaí e Atlético Mineiro não se posicionaram.

Ao ser questionado o motivo de ser contra, o presidente do alvinegro praiano, Andrés Rueda, respondeu: “Eu não gosto muito, não (do formato de duas janelas). Você acaba centralizando muito. E a responsabilidade dos clubes em correr. Acho que poderia ser mais espaçada. Uma janela só, mas com mais tempo”.

Pela regulamentação da Fifa, cada mercado pode contar com 2 períodos anuais de registros de atletas. A primeira, no início da temporada esportiva, tem duração de 12 semanas. A segunda, de menor duração, é fixada no meio da temporada, com 4 semanas no total. Em 2022, estas janelas passaram a ser aplicáveis também para as transferências domésticas em relação aos clubes das Séries A e B.

Mário Marroquim, presidente do CRB, também não concorda com o novo formato e explicou sua perspectiva: “É uma janela funciona quando os clubes têm efetivamente dinheiro para contratar muitos jogadores ou jogadores bons. Na nossa avaliação, as janelas foram uma tragédia para a Série B”.

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