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Técnico da Argentina pode abrir espaço para dispensado do Santos?

Depois de diversas tentativas com treinadores renomados, a seleção da Argentina voltou a conquistar a Copa do Mundo com um nome extremamente surpreendente: Lionel Scaloni. O técnico era auxiliar de Sampaoli até 2018, quando foi apontado para o cargo principal da seleção de forma bastante contestada. Desta forma, a colunista Alicia Klein, do site Uol, levantou um questionamento em relação a possível escolha de Fernando Diniz para técnico da seleção brasileira, comparando a trajetória do ex-Santos com a de Scaloni.

“Já escrevi algumas vezes sobre minha incompreensão acerca do Dinizismo. A admiração por um treinador que nunca ganhou nada. Mas que tem uma concepção bonita de jogo, que coloca seus times para jogar um futebol moderno, seja lá o que isso signifique. Chamem de resultadismo. Parecia-me bizarro considerar até para a Seleção um técnico sem canecos no currículo”, afirma Alicia em sua coluna.

“Aí veio a Copa do Mundo e o sucesso de nomes pouco testados, como Lionel Scaloni e Walid Regragui. O argentino é a exceção que confirma que não há regra. Conquistou o maior título do futebol mundial aos 44 anos, no seu primeiro trabalho como comandante principal. Em 2018, trabalhara como auxiliar técnico de Sampaoli, na caótica campanha que acabou já nas oitavas”, completou.

A conclusão, no entanto, não aponta uma perspectiva positiva da colunista em relação à possível escolha de Diniz. “Depois de comandar Athletico-PR, Fluminense (duas vezes), São Paulo, Santos e Vasco, ele tem zero títulos relevantes e cerca de 50% de aproveitamento na carreira. Ele já foi testado no alto nível. E, por enquanto, só conquistou a devoção de algumas pessoas importantes”, afirma.

“O que não é pouca coisa, mas não é título. Quer dizer que não daria certo? Quer dizer que há brasileiros mais qualificados para matar esse desafio no peito? Não necessariamente. Até porque nossa escola de treinadores ainda deixa bastante a desejar e treinar Seleção é diferente de treinar clube. Só não dá para tratar Fernando Diniz como uma novidade, um respiro, uma aposta”, finaliza a colunista.

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