Geninho pode não ser considerado um dos grandes técnicos da história do futebol brasileiro. No entanto, o treinador é conhecido por protagonizar “façanhas” nos clubes que treina, como o título do Campeonato Brasileiro com o Athletico Paranaense em 2001. Geninho comandou o Santos em três oportunidades, e em uma delas, conseguiu fazer um dos seus melhores trabalhos na carreira.
A primeira passagem de Geninho na Vila Belmiro foi entre 1986–1987; a segunda, em 1992. Sua terceira passagem, em 2001, foi sem sombra de dúvidas a melhor. Com o Peixe, ele chegou a semifinal do Campeonato Paulista de 2001, sendo eliminado pelo famoso gol de Ricardinho aos 47 minutos do segundo tempo.
Com um bom desempenho no torneio estadual, Geninho seguiu no comando do Peixe para a disputa do Campeonato Brasileiro. O treinador viu sua equipe sofrer um verdadeiro desmanche daquele elenco que foi competitivo no Paulistão. Mesmo enfraquecido, o Santos conseguiu se manter vivo no Brasileirão.
Sob o comando de Geninho, o Peixe não era uma das grandes equipes da competição, mas era uma das mais difíceis de ser vencida por conta de sua excelente qualidade defensiva. Após uma sequência de empates, o treinador deixou o time mesmo com sua equipe invicta no campeonato.
Depois da saída de Geninho, o Santos entrou em um turbilhão de troca de treinadores (Sérgio Chulapa, Cabralzinho e Celso Roth) até a chegada de Emerson Leão, que foi o técnico campeão do Brasileirão de 2002.
Geninho comandou o Peixe em 94 partidas, conquistando 35 vitórias, 31 empates e 28 derrotas. Pelo alvinegro praiano, ele foi campeão da dos Jogos Abertos do Interior (1986) e da 1º Copa Pelé (1987). Hoje, ele se encontra sem clube após ser demitido do Vitória no início da temporada.
