A passagem de Leandro Damião no Santos foi desastrosa. No campo de futebol, o atacante foi mediano. O problema foram os valores pagos e a crise financeira que se instaurou no clube em decorrência da contratação do atleta em 2014. Damião chegou na Vila Belmiro como um reforço de peso, inclusive chegando a ser apresentado em um ponto turístico da cidade litorânea.
O atacante dirigiu um bonde no centro velho de Santos, usando chapéu de motorneiro. A ação atraiu milhares de torcedores, que acompanharam o atleta pela cidade. O destino final foi a histórica Estação Santos, onde ele concedeu sua primeira coletiva como jogador do Peixe. Na época, a imprensa tratou o jogador como “ídolo instantâneo”.
A chegada épica de Damião no alvinegro praiano foi seguida de uma melancólica passagem pelo clube. O Peixe desembolsou R$42 milhões de reais, transferência de valor recorde na época. Ele já tinha conquistado o status de ídolo em seu antigo clube, o Internacional. Campeão da Libertadores com o time gaúcho, Damião também acumulou inúmeras convocações para a seleção brasileira antes de se contratado pelo Santos.
Dos cinco anos previstos em seu contrato com o clube paulista, quatro foram de empréstimos para outros clubes. No total, o atacante realizou 44 partidas e anotou apenas 11 gols com a camisa do alvinegro praino. Em 2018, o atacante realizou uma rescisão amigável com o clube. Mesmo após a saída do atleta, o Peixe sofre até hoje com as complicações e dívidas financeiras resultadas da contratação de Damião.
