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Quantos títulos da Copa Libertadores o Santos possui?

Confira quantos títulos da Copa Libertadores da América o Santos Futebol Clube já conquistou em toda a sua história de glórias. A equipe paulista é um dos grandes destaques do cenário mundial do futebol e isso não é novidade algumas para os apaixonados pelo esporte em questão. A grande demonstração prática dessa grandiosidade, inclusive, é a sua sala de troféus recheada.

Foram diversas as taças conquistadas no decorrer dos anos, com diversos períodos diferentes de destaque no cenário nacional e continental. Dentro da América do Sul, inclusive, há uma situação que enche os torcedores de orgulho. Trata-se do fato de que o Peixe é uma das equipes brasileiras que conseguiu alcançar o tricampeonato do torneio mais importante de todo o continente.

Ao todo foram três troféus, em duas décadas diferentes, que fizeram o Peixe chegar nesse patamar. As duas primeiras são de ‘responsabilidade’ de um Esquadrão Imortal lendário que incendiou os campos ao redor do mundo nos anos 1960. Além disso, o terceiro deles veio de uma estrela que surgiu neste século, iluminando o caminho em busca da Glória Eterna.

Santos e seu primeiro título da Libertadores em 1962

O ano de 1962 ficou marcado de vez como um dos mais mágicos da história do Santos. Isso porque, naquela época, o time paulista era uma verdadeira máquina, iniciando seu reinado através do mundo do futebol. Naquele ano, o Alvinegro Praiano conseguiu alcançar a Glória Eterna pela primeira vez, na então chamada Copa dos Campeões da América pela CONMEBOL.

Já na terceira edição do torneio, o Peixe conseguiu uma campanha de ouro, chegando ao título com méritos gigantes. Cada país tinha direito à uma vaga, sendo assim, 10 times participaram, com o Peñarol, então campeão, entrando diretamente na segunda fase. O time de Pelé e companhia fez parte do Grupo 1, ficando em primeiro ao eliminar Cerro Porteño e Deportivo Municipal.

Depois, partindo diretamente para as semifinais, o Santos passou pelo Universidad Católica, do Chile. Na final, o então campeão teve que enfrentar o poderoso Santos e fez jus ao título. Isso porque conseguiu vencer uma das partidas.

Mas, quando o Peixe venceu a outra, levou para a disputa de um terceiro confronto, quando Pelé marcou duas vezes, no campo neutro de Buenos Aires, ficando com a taça. Naquela edição, porém, o destaque ficou para Coutinho, que foi um dos artilheiros da competição, com seis tentos marcados.

Copa Libertadores da América de 1963: O bicampeonato

No ano seguinte, sem que a torcida pudesse esperar, veio logo o bicampeonato para a equipe paulista. O Santos conseguiu a vaga para a Copa Libertadores da América por dois motivos, atual campeão do torneio e atual vencedor do Campeonato Brasileiro. Entrando diretamente na semifinal, o Peixe pegou o Botafogo, vice do ano anterior, vencendo uma, por 4 a 0, e empatando a outra.

Já a grande final foi realizada contra o Boca Juniors, que não teve chance mesmo com a atuação histórica de Sanfilippo. O atacante argentino marcou os três gols do seu time nas duas partidas. No entanto, Coutinho, também três vezes, Lima e Pelé fizeram com que o santos vencesse os dois confrontos. 3 a 2, no Maracanã e 2 a 1 em La Bombonera.

Sanfilippo ainda conseguiu se tornar o grande artilheiro daquela edição, tendo marcado sete gols ao todo, mas, ainda assim, não conseguiu ficar com a taça. O time base do Santos na grande final era composto por: Gilmar; Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

Libertadores de 2011: A volta ao topo

Depois de quase 50 anos afastado da Glória Eterna, uma geração mágica de jogadores criados pela Vila acabou proporcionando o retorno do time para o topo do continente. Naquela ocasião, em 2011, Neymar e companhia fizeram um torneio impecável, já nos moldes modernos de disputa, arrecadando então o título mais importante da América do Sul.

Ficando em segundo lugar no seu grupo, o Santos acabou pegando um caminho difícil em busca da taça. América do México, Once Caldas, da Colômbia, e Cerro Porteño, do Paraguai fora os adversários das oitavas até a semifinal. Já na grande final, um time uruguaio, o tradicional Club Atlético Peñarol, que também estava tentando voltar ao topo depois de anos sem títulos da Libertadores.

Depois de um empate e uma vitória alvinegra, o Peixe conseguiu alcançar o título da Copa Libertadores da América de 2011, marcando toda uma nova geração de jovens torcedores. Neymar, um dos grandes responsáveis por aquela taça, inclusive, foi vice-artilheiro da competição, com seis gols, sendo considerado também o Rei da América daquele ano.

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