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Relembre prisão de ex-meia do Santos

Você lembra quando o ex-Santos Zé Elias foi preso? O episódio aconteceu em 2011, quando o meia já havia se aposentado. Zé foi detido por não pagar pensão alimentícia aos dois filhos que tem com sua ex-mulher. Ele foi liberado após 30 dias preso. Na época, o ex-jogador já atuava como comentarista de programas esportivos.

“O importante é levantar a cabeça. Paguei como determina a lei. Agora é dar um exemplo para meus filhos”, disse, ao deixar a delegacia. “Estou aliviado porque a liberdade não tem preço. O que a gente passou aqui é um aprendizado. A gente aprende a dar valor a pequenas coisas, como um beijo da esposa, um abraço nos filhos”, falou o ex-Peixe na época.

“Fiz amigos aqui que pretendo reencontrar aqui fora.” Antes de deixar a delegacia, ele disse que os colegas de cela rezaram, “um hábito toda vez que alguém é liberado. Eu não fiz nada. Eu sei disso. Mas foi uma coisa que tive de cumprir. É o que a lei determina. Agora é seguir em frente. O importante é deitar na cama e dormir com a consciência daquilo que faz”, disse Zé Elias, que escreveu um livro sobre a experiência na cadeia”, finalizou.

Zé chegou no Peixe no segundo semestre de 2004, após boas passagens por clubes do futebol europeu, como Olympiacos, Bologna e Genoa. O volante foi um pedido do treinador Vanderlei Luxemburgo, que também havia acabado de chegar na Vila Belmiro.

Aos 27 anos, Zé Elias foi fundamental para o Peixe na reta final do Campeonato Brasileiro de 2004, onde o Santos acabou se sagrando campeão. Foram 16 jogos pela equipe na competição. Ele também disputou a Copa Sul-Americana com o alvinegro praiano.

Em 2005, Zé continuou sendo importante para a equipe. Ele realizou 27 partidas na temporada, marcando um gol. O ex-volante teve um bom desempenho não apenas em campo, como também nos vestiários e bastidores, auxiliando Vanderlei Luxemburgo na gestão do elenco.

Deixou o clube em 2006, tendo em vista a crise financeira que o Peixe sofria na época. Se transferiu para o Matallurg Donetsk, da Ucrânia. Retornou para o Brasil no mesmo ano, desta vez para atuar no Guarani. Passou por Omonia, do Chipre, e pelo Londrina até se aposentar atuando pelo Rheindorf Altach, da Áustria.

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