Após a demissão de Lisca no início da semana, o Santos rapidamente foi para o mercado na busca de nomes para substituí-lo. No entanto, o Peixe focou todas suas forças em um nome: o argentino Sebastian Beccacece. O treinador campeão da Recopa Sulamericana de 2021 rejeitou os avanços iniciais do alvinegro praiano e botou o clube novamente na “estaca zero” na busca por um técnico. Agora, o clube quer evitar ter pressa para decidir o novo comandante.
Com isso, a possibilidade de o Santos manter o interino Orlando Ribeiro até o fim de 2022 se torna cada vez mais provável. O foco da diretoria santista agora é estruturar o ano que vem e evitar novos erros a curto prazo. Por isso, as forças no momentão serão concentradas na contratação de um novo executivo de futebol, vaga que está em aberto desde a saída de Newton Drummond.
O Peixe acredita que não é a melhor escolha contratar um técnico agora, já que o único campeonato disputado pelo clube, o Brasileirão, está em sua reta final. O próprio Beccacece, considerado o principal alvo do clube, afirmou que não gostaria de assumir o alvinegro praiano neste momento pois prioriza aceitar trabalhos de clubes ainda na pré-temporada.
A ideia é deixar a escolha de treinador para 2023, com participação do possível novo executivo de futebol.
Como tem que ser o novo “mandachuva” do futebol do Santos?
Com um grande histórico de trocas no departamento de futebol nos últimos anos, o Peixe busca um executivo que tenha um perfil que “converse com os jogadores”, além de conseguir lidar bem com os problemas rotineiros do elenco.
Além disso, o alvinegro praiano quer que o próximo executivo fique responsável por achar bons jogadores no mercado, e que tenham sentido na atual situação financeira do clube. Ou seja, o novo candidato deve conseguir trabalhar em conjunto com o departamento inteligência, responsável por mapear o mercado de transferências e analisar possíveis opções de contratações.
