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Santos venceu o Boca na final da Libertadores de 1963

A lendária final da Libertadores de 1963 é um marco importante e de muita grandiosidade na história do Santos Futebol Clube. Foi no dia 11 de setembro daquele ano que o Alvinegro Praiano calou um dos maiores templos do futebol, repleto de torcedores xeneizes. O Peixe derrotou o Boca Juniors em plena La Bombonera e se sagrou bicampeão da América.

A jornada do Santos, comandado por nomes como Pelé, Pepe, Coutinho e Dorval, iniciou logo nas semifinais da competição, já que a equipe havia vencido o torneio no ano anterior. E o adversário não era nem um pouco fácil: o Botafogo de Mané Garrincha. Com uma goleada de 4 a 0 em pleno Maracanã, o Peixe avançou para a final contra o Boca, que havia eliminado o Peñarol.

O primeiro jogo da finalíssima foi de mando santista, disputado no Maracanã. Mais de 63 mil pessoas presenciaram uma vitória por 3 a 2 do Peixe, que marcou os três gols já no primeiro tempo: Pepe anotou dois e Lima anotou um. Sanfilippo marcou os dois tentos dos argentinos e deixou tudo em aberto para a disputa em Buenos Aires.

Um público de 80 mil pessoas abarrotou La Bombonera. Uma atmosfera insuportável tomou conta do estádio. Mal sabiam os argentinos que a história seria feita ali, mas não em favor dos donos da casa.

O Santos, treinado por Lula, entrou em campo com Gilmar; Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Já o Boca de Deambrossi entrou escalado com Errea; Magdalena, Marzolini e Orlando (Silveira); Simeone e Rattin; Grillo, Rojas, Menéndez, Sanfilippo e González.

O primeiro tempo foi de domínio argentino, com Gylmar se agigantando debaixo das traves e impedido que o Boca abrisse o placar. Mas o Peixe não suportou a pressão e viu Sanfilippo marcar logo no fim da primeira etapa.

Logo na volta do intervalo, o Santos conseguiu o empate com Coutinho, em uma ótima jogada trabalhada com Pelé. E já na reta final do confronto, foi a vez do Rei deixar o seu e marcar o gol de virada. Pelé deu um drible desconcertante no zagueiro e mandou no contrapé de Errea.

O Santos segurou o resultado até apito final e se sagrou bicampeão da América, em pleno La Bombonera. Um resultado histórico de um time histórico e em um palco histórico. Foi ali que o Santos se consolidou como um dos grandes clubes da história do futebol.

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