Apesar do placar elástico, o treinador Fábio Carille não ficou satisfeito com a atuação do elenco santista no início da partida e soltou o verbo sobre a partida que resultou na quarta vitória do Peixe em quatro jogos pelo Campeonato Brasileiro.

“Acho que começamos o jogo dispersos. Tomando decisões erradas. Tínhamos passado aos atletas que o jogo seria pelos lados, para chegarmos com cruzamentos ou passes pelo chão, mas forçamos o jogo por dentro e não ficou legal. Começamos a perder e correr errado”, afirmou Fábio Carille.

O Santos abriu o placar da partida ainda no primeiro tempo, com gol de Guilherme. Até então, para Carille, o Santos não vinha desempenhando um bom papel dentro do jogo mas após abrir o placar, a equipe começou a entender a partida, o que gerou o placar elástico.

“Mas depois se assentou, entendemos o jogo, começamos a criar oportunidades, chegar na área. Uma vitória legal, o segundo tempo manteve. Coloquei o elenco para rodar, dar minutagem para jogadores, como o Willian. Estou bastante feliz. Liderança que era o objetivo. Os nove pontos são importantes”, finalizou Carille.

O próximo desafio do Santos é fora de casa, diante da equipe do Amazonas, às 17 horas (horário de Brasília), do próximo sábado (11). A partida é válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O Peixe segue com 100% de aproveitamento na competição, tenho vencido todas as rodadas, com um saldo de oito gols marcados e apenas um sofrido, que foi o gol marcado pelo Guarani na última rodada.

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Não só por todas as suas taças na parede que o Peixe se destaca. A equipe paulista é o que é também por conta dos seus ídolos que ajudaram a fazer com que o clube chegasse onde chegou, o topo do mundo. Um deles, inclusive, se destaca também por alguns grandes feitos dentro e fora dos gramados, participando ativamente da história alvinegra de duas maneiras.

É o caso de Pepe, grande nome que se destacou com a camisa do Santos por 15 anos. Em toda a sua vida, inclusive, o grande ídolo só vestiu um outro uniforme além do do time praiano e foi o da Seleção Brasileira. Ao todo, o ponta esquerda arrecadou recordes que são conhecidos por muitos torcedores. Mas, além disso, também ajudou na conquista de títulos que aumentaram de vez o patamar da equipe.

Pepe: Herói de uma camisa só

Depois de passar por alguns clubes de São vicente, cidade em que morava, o atacante fez um teste no Santos, sendo aprovado pelo técnico Salu. Desde então até o momento de sua aposentadoria, inclusive, ele só vestiu a camisa alvinegra. Ao todo foram 750 jogos por clubes como profissional, marcando 403 gols ao todo. No final das contas, ele acabou ficando atrás apenas do que fez o Rei Pelé.

Além disso, Pepe também ajudou na conquista de exatos 27 torneios oficiais com a camisa do Santos. É fácil lembrar que ele participou do momento mais vitorioso da história do clube. No entanto, esse número acaba deixando qualquer torcedor de cabelo em pé. Não apenas isso, mas o atacante também ajudou e muito para que esse patamar fosse alcançado.

Confira todos os títulos conquistados por Pepe com a camisa do Santos:

• Copa Intercontinental: 1962 e 1963
• Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1968
• Copa Libertadores da América: 1962 e 1963
• Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais: 1968
• Campeonato Brasileiro: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968
• Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964 e 1966
• Campeonato Paulista: 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969

Vale ressaltar, inclusive, que o jogador em questão também foi peça destaque reconhecida em algumas dessas conquistas, sendo artilheiro do Torneio Rio–São Paulo de 1961 e do Mundial de Clubes (Intercontinental) de 1963.

Pepe também ganhou título como treinador do Santos

Depois de conseguir todo aquele destaque dentro do futebol profissional do Santos, Pepe não se deu por satisfeito. Isso porque, após pendurar as chuteiras em 1969, ele foi direto para as categorias de base para treinar o time paulista. Sendo assim, como grande ídolo, foi técnico do Alvinegro Praiano em diversas oportunidades, arrecadando também um título do Campeonato Paulista, de 1973, na casamata.

Com essa taça vencida como treinador e outra posterior quando comandava o Inter de Limeira, Pepe se tornou o maior vencedor da história do Campeonato Paulista. Ao todo foram 13 títulos do estadual, com outros 11 como jogador.

Vale lembrar, inclusive, que ele também é o maior vencedor da história do Campeonato Brasileiro, com sete conquistas. Seis deles foram adquiridos quando jogava com a camisa do Santos. No entanto, o último deles acabou sendo em um rival. Em 1986, ele treinava o São Paulo quando a equipe se tornou campeã nacional.

Por último, também é importante ressaltar todo o destaque dele com a Seleção Brasileira. Não apenas participando, mas sendo peça fundamental também nos títulos da Copa do Mundo, conquistados em 1958 e 1962.

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Foram diversas as taças conquistadas no decorrer dos anos, com diversos períodos diferentes de destaque no cenário nacional e continental. Dentro da América do Sul, inclusive, há uma situação que enche os torcedores de orgulho. Trata-se do fato de que o Peixe é uma das equipes brasileiras que conseguiu alcançar o tricampeonato do torneio mais importante de todo o continente.

Ao todo foram três troféus, em duas décadas diferentes, que fizeram o Peixe chegar nesse patamar. As duas primeiras são de ‘responsabilidade’ de um Esquadrão Imortal lendário que incendiou os campos ao redor do mundo nos anos 1960. Além disso, o terceiro deles veio de uma estrela que surgiu neste século, iluminando o caminho em busca da Glória Eterna.

Santos e seu primeiro título da Libertadores em 1962

O ano de 1962 ficou marcado de vez como um dos mais mágicos da história do Santos. Isso porque, naquela época, o time paulista era uma verdadeira máquina, iniciando seu reinado através do mundo do futebol. Naquele ano, o Alvinegro Praiano conseguiu alcançar a Glória Eterna pela primeira vez, na então chamada Copa dos Campeões da América pela CONMEBOL.

Já na terceira edição do torneio, o Peixe conseguiu uma campanha de ouro, chegando ao título com méritos gigantes. Cada país tinha direito à uma vaga, sendo assim, 10 times participaram, com o Peñarol, então campeão, entrando diretamente na segunda fase. O time de Pelé e companhia fez parte do Grupo 1, ficando em primeiro ao eliminar Cerro Porteño e Deportivo Municipal.

Depois, partindo diretamente para as semifinais, o Santos passou pelo Universidad Católica, do Chile. Na final, o então campeão teve que enfrentar o poderoso Santos e fez jus ao título. Isso porque conseguiu vencer uma das partidas.

Mas, quando o Peixe venceu a outra, levou para a disputa de um terceiro confronto, quando Pelé marcou duas vezes, no campo neutro de Buenos Aires, ficando com a taça. Naquela edição, porém, o destaque ficou para Coutinho, que foi um dos artilheiros da competição, com seis tentos marcados.

Copa Libertadores da América de 1963: O bicampeonato

No ano seguinte, sem que a torcida pudesse esperar, veio logo o bicampeonato para a equipe paulista. O Santos conseguiu a vaga para a Copa Libertadores da América por dois motivos, atual campeão do torneio e atual vencedor do Campeonato Brasileiro. Entrando diretamente na semifinal, o Peixe pegou o Botafogo, vice do ano anterior, vencendo uma, por 4 a 0, e empatando a outra.

Já a grande final foi realizada contra o Boca Juniors, que não teve chance mesmo com a atuação histórica de Sanfilippo. O atacante argentino marcou os três gols do seu time nas duas partidas. No entanto, Coutinho, também três vezes, Lima e Pelé fizeram com que o santos vencesse os dois confrontos. 3 a 2, no Maracanã e 2 a 1 em La Bombonera.

Sanfilippo ainda conseguiu se tornar o grande artilheiro daquela edição, tendo marcado sete gols ao todo, mas, ainda assim, não conseguiu ficar com a taça. O time base do Santos na grande final era composto por: Gilmar; Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

Libertadores de 2011: A volta ao topo

Depois de quase 50 anos afastado da Glória Eterna, uma geração mágica de jogadores criados pela Vila acabou proporcionando o retorno do time para o topo do continente. Naquela ocasião, em 2011, Neymar e companhia fizeram um torneio impecável, já nos moldes modernos de disputa, arrecadando então o título mais importante da América do Sul.

Ficando em segundo lugar no seu grupo, o Santos acabou pegando um caminho difícil em busca da taça. América do México, Once Caldas, da Colômbia, e Cerro Porteño, do Paraguai fora os adversários das oitavas até a semifinal. Já na grande final, um time uruguaio, o tradicional Club Atlético Peñarol, que também estava tentando voltar ao topo depois de anos sem títulos da Libertadores.

Depois de um empate e uma vitória alvinegra, o Peixe conseguiu alcançar o título da Copa Libertadores da América de 2011, marcando toda uma nova geração de jovens torcedores. Neymar, um dos grandes responsáveis por aquela taça, inclusive, foi vice-artilheiro da competição, com seis gols, sendo considerado também o Rei da América daquele ano.

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Como aconteceu em 1966. Naquele ano, aconteceram diversas disputas importantes no cenário nacional e mundial. Para começar, o Santos continuava como uma das maiores potências de todo o mundo do futebol. Além disso, seu time ainda fazia a base da Seleção Brasileira, que disputou, naquele ano, a Copa do Mundo da Inglaterra, onde o país sede se tornou campeão.

A disputa dessa competição mundial, inclusive, acabou gerando uma das situações mais inusitadas de toda a história do futebol brasileiro. Isso porque, na época, a falta de calendário disponível fez com que um torneio importante acabasse ‘se dividindo’ entre vários ganhadores. O Santos Futebol Clube, inclusive, foi um dos premiados naquele ano.

Torneio Rio–São Paulo 1966 e sua história

Importante competição disputada entre os times de São Paulo e Rio de Janeiro durante anos, o Torneio Rio–São Paulo teve a sua primeira ‘pausa’ em 1966. Isso porque, no ano seguinte, deu lugar ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que também incluía equipes de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Sendo assim, aquela despedida em questão foi em grande estilo, com equipes de peso do cenário nacional em auges, disputando a taça. Aquela edição foi disputada por dez equipes, cinco de cada estado. Do lado paulista, os representantes eram Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Portuguesa. Já do lado carioca, jogaram Botafogo, Vasco da Gama, Flamengo, Bangu e Fluminense.

Aquele torneio se desenrolou em forma de pontos corridos, com nove rodadas distribuídas. Ao todo, todas as equipes se enfrentaram e a melhor saía com o título. No entanto, antes da final da contagem prevista, uma situação bem inusitada foi flagrada. Isso porque com a falta de calendário disponível e prevendo a possibilidade de um empate em pontos, os organizadores decidiram anunciar que a competição poderia ter mais de um vencedor.

A única forma de um desempate para o Torneio Rio–São Paulo, inclusive, era se dois times permanecessem com a mesma pontuação. No final das contas, porém, o que não se sabia é que quatro equipes empatariam em primeiro colocado, gerando um número de campeões impressionante. Santos, Corinthians, Botafogo e Vasco da Gama empataram em pontos, levantando a taça em ‘conjunto’.

Última rodada histórica do Torneio

Na última rodada, Santos e Corinthians, ambos com 10 pontos, se enfrentaram de um lado dos possíveis campeões, enquanto Botafogo e Vasco da Gama, com 9 e 10 pontos, respectivamente, se encontraram do outro. Mas, por uma combinação de resultados, todos terminaram o dia no ‘mesmo lugar’.

O Alvinegro Paulistano, inclusive, teve a chance de se sagrar campeão ‘sozinho’, ao jogar metade do seu jogo com dois atletas a mais. Mesmo assim, o empate sem gols permaneceu, ajudando o Peixe. Com a vitória do Glorioso por 3 a 0 sobre o Cruzmaltino, então, quatro equipes chegaram aos 11 pontos. No final das contas, todos eles, então, foram declarados campeões pela organização.

Com um saldo de gols maior que os demais, inclusive, o Botafogo foi declarado o “‘mais campeão’ que os outros três”, pelo tradicional jornal Folha de S. Paulo. Mesmo assim, para as contas finais, os quatro clubes tem essa taça em sua lista de conquistas. Depois daquela edição, o Torneio Rio–São Paulo deu uma pausa, retornando na década de 1990, com mais algumas boas histórias acontecendo, ficando marcada como uma importante competição no cenário brasileiro.

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Como é o caso do histórico defensor, que fez história em mais de um time e também na Seleção Brasileira. O eterno ‘Capita’ viveu anos dourados vestindo a camisa alvinegra, em São Paulo e também no Rio de Janeiro, sendo ídolo em diversos times que defendeu. Um deles, inclusive, foi o inigualável Peixe do litoral.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1944, o jogador tinha suas raízes ligadas ao futebol carioca. Primeiramente porque defendeu a equipe do Fluminense logo no começo de sua carreira. Segundo, porque, de acordo com seus familiares, era um torcedor fervoroso do Botafogo. Mesmo assim, sua história também passa pela Vila Belmiro, já que foi o local onde Carlos Alberto Torres mais foi vitorioso na carreira.

Chegada de Carlos Alberto Torres ao Santos

Depois de um grande destaque sendo medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963, Carlos Alberto Torres chamou a atenção do Santos. O time paulista, então, ofereceu a fortuna de 200 milhões de cruzeiros para contratar o grande craque. A transação em questão foi a mais cara do futebol brasileiro até aquele momento, sendo concretizada em 1965.

Quando o craque de bola chegou no litoral paulista, inclusive, ele já se juntava à uma máquina em movimento. No entanto, o jogador passou longe de ter dificuldades de adaptação, chegando e dominando a posição, assumindo a titularidade.

Sendo assim, não tardou muito para que começasse também a participar das conquistas de taças na Vila Belmiro. Ao todo, foram cinco taças conquistadas no Campeonato Paulista. Além disso, também empilhou taças de renome nacional e continental, mostrando sua força para a história do Santos.

Capita empilhou taças na Vila Belmiro

Em toda a sua passagem pelo Santos, que se encerrou em 1974, Carlos Alberto Torres empilhou uma quantidade impressionante de taças. Incluindo o pentacampeonato estadual e o binacional. Sendo assim, o jogador ficou coroado não só por todo o futebol que apresentava dentro de campo, mas também por tudo que conseguiu ajudar o time a conquistar.

O lateral-direito conquistou o Campeonato Paulista com o Peixe em 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973. Além disso, também foi campeão do Brasileirão em 1965 e 1968. O primeiro deles ainda era denominado Taça Brasil, já o segundo, Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Mesmo assim, ambos foram chancelados pela CBF como equivalentes ao título nacional.

Outra competição de renome conquistado por Carlos Alberto Torres foi Torneio Rio–São Paulo de 1966. Aquela edição da competição, no entanto, teve um dos desfechos mais inusitados da história do futebol brasileiro. Isso porque quatro equipes empataram em pontuação na primeira colocação. Sendo assim, por falta de datas para desempate, a organização resolveu dar o título para todos eles. Então, Botafogo, Corinthians, Santos e Vasco da Gama foram declarados campeões.

Carlos Alberto Torres fez sucesso mundial no Santos

Além dos importantes títulos conquistados no âmbito nacional e estadual, Carlos Alberto Torres também participou de um momento vitorioso do Santos no quesito mundial do futebol. Para começar, em 1968, levantou a taça da Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais.

A competição aconteceu entre os times sul-americanos que já tinham conquistado a Taça Intercontinental e teve como participantes Racing e Peñarol. Além de também ter uma ‘perna’ no Velho Continente, com os times que haviam vencido o Intercontinental por lá.

Depois disso, no mesmo ano, aconteceu a Recopa dos Campeões Intercontinentais, que teve a partida entre Santos e Internazionale. A equipe italiana havia vencido a classificatória europeia, contra o Real Madrid. No final das contas, porém, o Peixe ficou com a taça após uma vitória por 1 a 0.

Falecimento de Carlos Alberto Torres e reação do Santos

O ídolo do Santos e da Seleção Brasileira acabou falecendo em 25 de outubro de 2016, vítima de um infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro. Na época, a equipe paulista se manifestou lamentando a perda e decretou três dias de luto. Além disso, o time apontou Carlos Alberto Torres como “o melhor lateral direito da história do Alvinegro Praiano”.

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Nascido em 11 de junho de 1943, o grande ídolo do Peixe tem uma história digna de filme dentro do futebol brasileiro. Apesar de não ter começado a sua carreira juvenil dentro da Vila Belmiro, o craque terminou sua formação dentro da equipe do litoral. Depois disso, prosseguiu ao profissional, onde conseguiu atingir marcas históricas.

Apesar de ter participado do elenco de outros clubes ao redor do futebol brasileiro, foi no Santos que Coutinho conseguiu seu maior destaque de todos. Isso porque, ao lado de Pelé, Pepe e Dorval, o jogador formou o maior quarteto ofensivo da história da instituição. Além disso, o ídolo também ocupa a ‘vaga’ de terceiro maior artilheiro do Santos.

Em 11 de março de 2019, aos 75 anos, Coutinho acabou falecendo em sua casa, após sofrer um infarto no miocárdio em decorrência de diabetes, bem como hipertensão arterial sistêmica e problemas vasculares. O ex-jogador já havia sofrido com a amputação de três de seus dedos em decorrência da doença. Na época, oi sepultado no cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, na cidade do litoral.

Coutinho, o gênio da pequena área no Santos

Considerado um dos maiores centroavantes de toda a história do futebol, o jogador encantava o mundo com aquilo que fazia próximo das traves. Com frieza e tranquilidade que chegavam a ser características, o atacante também era marcado por seus dribles em espaços curtos e finalizações precisas. Muito por conta disso, foi um dos maiores parceiros que o Rei teve em campo.

Um fato curioso sobre o atleta é que ele foi descoberto pelo próprio técnico Lula, outro nome lendário no Santos. Na época, Coutinho fugiu de casa para chegar ao time paulista, em 1958. Como um fenômeno, estreou com apenas 14 anos de idade no profissional, sendo opção para Pagão.

Em 17 de maio de 1958, fez seu primeiro jogo no time principal alvinegro, marcando um dos gols na vitória por goleada contra o Sírio Libanês Futebol Clube. A partir daí, o resto é história dentro do Santos Futebol Clube, com títulos e conquistas de encher os olhos de qualquer torcedor.

A lista de títulos de Coutinho pelo Santos

No decorrer dos seus anos vestindo a camisa do Santos, Coutinho empilhou uma montanha de títulos. Na época, junto de Pelé, além de outros grandes craques, foi parte do Esquadrão Imortal. O centroavante conquistou títulos de renome mundial, bem como taças nacionais importantes.

Dentro do que foi citado, os destaques talvez fiquem para as duas Libertadores, dois mundiais e os cinco Brasileirões. Mas também podem ser destacados o Rio-São Paulo, forte na época, bem como diversos estaduais. Não apenas empilhando taças, mas derrubando rivais, como Palmeiras e Corinthians, fortes na época.

• Copa Intercontinental: 1962, 1963
• Copa Libertadores da América: 1962, 1963
• Campeonato Brasileiro: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965
• Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964, 1966
• Campeonato Paulista: 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967
• Torneio de Paris (França): 1960, 1961
• Taça das Américas: 1963
• Torneio Pentagonal do México: 1959
• Taça Tereza Herrera (Espanha): 1959
• Torneio de Valência (Espanha): 1959
• Torneio Dr. Mario Echandi (Costa Rica): 1959
• Torneio Giallorosso (Itália): 1960
• Quadrangular de Lima (Peru): 1960
• Torneio Itália 1961 (Itália): 1961
• Torneio Internacional da Costa Rica (Costa Rica): 1961
• Pentagonal de Guadalajara (México): 1961
• Torneio Internacional da Venezuela (Venezuela): 1965
• Hexagonal do Chile (Chile): 1965
• Torneio de Nova York (Estados Unidos): 1966

Afinal, não apenas conquistou todo o destaque vestindo alvinegro, o profissional também atingiu o topo do mundo com a Seleção Brasileira. Foram títulos continentais, mas também taças mundiais, confira:

• Copa do Mundo FIFA: 1962
• Copa Roca: 1963
• Taça Bernardo O’Higgins: 1961
• Copa Oswaldo Cruz: 1961, 1962

Recordes e feitos de Coutinho

Por ser um atacante de destaque, o jogador conseguiu atingir alguns feitos impressionantes. Não só chegando ao topo das competições, mas também sendo um dos grandes nomes delas. Não só artilheiro no Santos, inclusive, Coutinho também atingiu excelência na Seleção. Mas, pelo Peixe, o destaque é imensurável. Até aqui, ele se mantém como o terceiro maior artilheiro da história do time. Ao todo foram com 387 gols em 455 jogos. Confira as artilharias do craque:

• Taça Oswaldo Cruz de 1961 (5 gols)
• Torneio Rio-São Paulo de 1961 (10 gols)
• Copa Libertadores da América de 1962 (9 gols)
• Campeonato Brasileiro de 1962 (9 gols)
• Torneio Rio-São Paulo de 1964 (13 gols)

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Conhecido mundialmente por ter o maior jogador da sua história vestindo sua camisa, o time paulista aproveitou para encher as estantes de troféus. Por todo o legado conquistado nos anos mágicos em que o Rei defendeu o clube e com outros grandes destaques posteriores, o Leão do Mar se consolidou como um dos maiores campeões de todo o país.

Em toda o seu vitorioso legado, o Santos passou por cima de diversos rivais para conseguir alcançar oito títulos do Campeonato Brasileiro. Com a marca, o Alvinegro Praiano é o segundo maior campeão do país, o que enche completamente os seus torcedores de orgulho. O time do litoral conseguiu ser o melhor do país durante os anos de 1961, 1962, 1963 , 1964 , 1965 , 1968, 2002 e 2004.

1960 e a década de ouro no Santos

A década de 1960, com certeza, foi o auge da história do Santos. Na época, Pelé e companhia só faltavam fazer chover na Vila Belmiro, empilhando gols, taças e atuações espetaculares. E foi naquela década em questão, inclusive, que o time alvinegro acabou atingindo o mundo todo com seu futebol meteórico.

Claro que houveram diversos importantes títulos no âmbito continental e mundial. Mas, nesta matéria, vamos tratar apenas do sucesso implacável da equipe dentro do cenário nacional. Começando em 1961, o Peixe conseguiu empilhar incríveis SEIS taças do país em apenas oito anos, um marco imbatível.

No decorrer daquela época, o time base da equipe paulista era verdadeiramente lendário. Composto por Gilmar; Lima (Carlos Alberto Torres), Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Dorval; Mengálvio (Clodoaldo), Coutinho (Toninho Guerreiro), Pelé e Pepe (Edu). Além disso, também teve como técnico: Lula e Antoninho, que assinaram seus nomes na história.

Cinco taças seguidas do Campeonato Brasileiro

De 1961 até 1965, foram cinco títulos seguidos do Campeonato Brasileiro, que na época era chamado de Taça Brasil, competição mais do que tradicional. No primeiro deles, o Santos foi o melhor de 18 equipes, batendo o Bahia na grande final. Bem como Pelé foi o grande destaque, com nove gols marcados e a artilharia assegurada. Depois de um empate no primeiro jogo, Pelé e Coutinho embalaram uma vitória por 5 a 1 na volta para garantir a taça do Campeonato Brasileiro.

Um ano depois, ainda na Taça Brasil, o Alvinegro Praiano bateu um dos poucos times que conseguia fazer frente ao Esquadrão Imortal da Vila Belmiro. Em uma final emocionante, disputada em três jogos, gols não faltaram. Depois de vencer o primeiro jogo por 4 a 3, o time paulista perdeu a volta, no Maracanã, por 3 a 1, levando ao desempate. Mesmo assim, os cariocas não tiveram chance, perdendo por 5 a 0 e dando o bicampeonato para o Peixe.

Em 1963, o adversário foi novamente o Bahia, que perdeu duas vezes. Em finais movimentadas, o Santos conseguiu vencer por 6 a 0 na primeira partida e por 2 a 0 na segunda. Sendo assim, o grande destaque foi Pelé, que marcou três vezes nos dois embates.

No ano seguinte, mais um carioca no caminho do Peixe. Depois de derrubar Atlético Mineiro e Palmeiras, o Santos foi encarar o Flamengo na grande final. No primeiro jogo, 4 a 1 com três tentos do Rei. Na volta, um empate sem gols no Maracanã que garantiu a Taça Brasil de volta para a Vila Belmiro.

Pentacampeonato do Santos

O último título da Taça Brasil do Santos aconteceu em 1965, tendo novamente um carioca e o Palmeiras no caminho. Depois de bater o Palestra, o Vasco da Gama tentou, mas não conseguiu derrubar aquele Esquadrão Imortal. Na época, o Alvinegro Paulista não apenas venceu por 5 a 1 na Vila, mas também triunfou por 1 a 0 no Rio de Janeiro, entrando para a história.

Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968

Em 1968, o Santos não conseguiu levantar a Taça Brasil, mas foi campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. A taça em questão também foi chancelada como equivalente ao Campeonato Brasileiro, dando o Hexa ao Santos em uma só década.

Diferente do outro campeonato, esse era disputado por uma fase de grupos e, posteriormente, um quadrangular final. Sendo assim, na ocasião, o time do litoral paulista bateu Internacional, Vasco e Palmeiras, sem perder nenhum jogo, levando a taça para casa.

Santos Bi do Campeonato Brasileiro nos anos 2000

O começo da década de 2000 também foi bem positivo para a equipe do Santos. Na época, com uma geração mágica de Meninos da Vila, duas taças do Campeonato Brasileiro foram conquistadas. A primeira, em 2002, ainda contava com um sistema eliminatório, no ano da primeira vitória de Lula para presidente. Depois de ficar em oitavo na primeira fase, o Santos foi derrubando gigantes como São Paulo, Grêmio e Corinthians, conquistando o título.

Já em 2004, o primeiro título do Santos no formato atual do Campeonato Brasileiro, em pontos corridos. Na época, o time que manteve a mesma base de destaque vinda de 2002, fez 89 pontos em 46 partidas. Foram três pontos a mais do que o Atlético Paranaense, em uma competição marcada por polêmicas. Mesmo assim, o time conquistou o seu oitavo título nacional, entrando para a história.

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O locutor esportivo Fábio Sormani sugere que essa seja a oportunidade perfeita para a diretoria do Santos tomar uma decisão importante: transferir esta partida de estreia na segunda divisão nacional para São Paulo. Sormani acredita que na capital, o Peixe teria a chance de encher um estádio maior e colocar cerca de “40, 50, 60 mil pagantes”.

Ele comenta que na Vila Belmiro, o público seria o de sempre: baixo. “Santos estreia na Série B contra o Paysandu. O mando é santista. Se eu fosse presidente do Santos faria esse jogo em SP, para 40, 50 ou 60 mil pagantes dependendo do local escolhido. Na Vila teremos os 11 mil de sempre”, disse o locutor na rede social X (antigo Twitter).

Tabela do Santos na Série B

No primeiro turno do Brasileirão Série B, o Santos realizará nove jogos como mandante e outros dez como visitante. Para o segundo turno da competição, o cenário inverte. A equipe estreia contra o Paysandu em casa e conclui sua participação na Série B contra o Sport.

Confira abaixo a tabela completa de jogos do Santos na Série B do Brasileirão:

• 1ª rodada – 19, 20 ou 21 de abril: Santos x Paysandu
• 2ª rodada – 26, 27 ou 28 de abril: Avaí x Santos
• 3ª rodada – 3, 4 ou 5 de maio: Santos x Guarani
• 4ª rodada – 10, 11 ou 12 de maio: Amazonas x Santos
• 5ª rodada – 14 ou 15 de maio: Ponte Preta x Santos
• 6ª rodada – 17, 18 ou 19 de maio: Santos x Brusque
• 7ª rodada – 24, 25 ou 26 de maio: América-MG x Santos
• 8ª rodada – 31 de maio, 1º ou 2 de junho: Santos x Botafogo-SP
• 9ª rodada – 7, 8 ou 9 de junho: Novorizontino x Santos
• 10ª rodada – 14, 15 ou 16 de junho: Operário-PR x Santos
• 11ª rodada – 18 ou 19 de junho: Santos x Goiás
• 12ª rodada – 21, 22 ou 23 de junho: Mirassol x Santos
• 13ª rodada – 28, 29 ou 30 de junho: Santos x Chapecoense
• 14ª rodada – 5, 6 ou 7 de julho: Ceará x Santos
• 15ª rodada – 12, 13 ou 14 de julho: Santos x Ituano
• 16ª rodada – 19, 20 ou 21 de julho: Vila Nova x Santos
• 17ª rodada – 23 ou 24 de julho: Santos x Coritiba
• 18ª rodada – 26, 27 ou 28 de julho: CRB x Santos
• 19ª rodada – 2, 3 ou 4 de agosto: Santos x Sport
• 20ª rodada – 9, 10 ou 11 de agosto: Paysandu x Santos
• 21ª rodada – 16, 17 ou 18 de agosto: Santos x Avaí
• 22ª rodada – 20 ou 21 de agosto: Guarani x Santos
• 23ª rodada – 23, 24 ou 25 de agosto: Santos x Amazonas
• 24ª rodada – 30, 31 de agosto ou 1º de setembro: Santos x Ponte Preta
• 25ª rodada: 6, 7 ou 8 de setembro: Brusque x Santos
• 26ª rodada: 13, 14 ou 15 de setembro: Santos x América-MG
• 27ª rodada: 17 ou 18 de setembro: Botafogo-SP x Santos
• 28ª rodada: 20, 21 ou 22 de setembro: Santos x Novorizontino
• 29ª rodada: 27, 28 ou 29 de setembro: Santos x Operário-PR
• 30ª rodada: 4 ou 5 de outubro: Goiás x Santos
• 31ª rodada: 11, 12 ou 13 de outubro: Santos x Mirassol
• 32ª rodada: 18, 19 ou 20 de outubro: Chapecoense x Santos
• 33ª rodada: 22 ou 23 de outubro: Santos x Ceará
• 34ª rodada: 25 ou 26 de outubro: Ituano x Santos
• 35ª rodada: 5 ou 6 de novembro: Santos x Vila Nova
• 36ª rodada: 15, 16 ou 17 de novembro: Coritiba x Santos
• 37ª rodada: 22, 23 ou 24 de novembro: Santos x CRB
• 38ª rodada: 26 de novembro: Sport x Santos

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No embalo do recorde santista, o perfil ‘Noite de Copa’ fez um levantamento com os maiores públicos do Alvinegro Praiano no Morumbi. Mesmo com o número expressivo alcançado na última rodada, a partida não entra no top 10.

Confira abaixo os 10 jogos com mais público do Morumbi com o Santos como mandante:

1- 122.532 – 16/11/1980 – Santos 0 x 1 São Paulo – Final Campeonato Paulista

2️ – 120.662 – 20/03/1977 – Santos 1 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista

3️ – 120.264 – 22/05/1983 – Santos 2 x 1 Flamengo – Final Campeonato Brasileiro

4️ – 116.773 – 27/02/1983 – Santos 3 x 2 Flamengo – Campeonato Brasileiro

5️ – 115.155 – 24/06/1979 – Santos 1 x 1 São Paulo – Campeonato Paulista 1978

6️ – 114.483 – 11/02/1979 – Santos 1 x 2 Corinthians – Campeonato Paulista 1978

7️ – 101.587 – 02/12/1984 – Santos 1 x 0 Corinthians – Campeonato Paulista

8️ – 84.009 – 27/09/1981 – Santos 2 x 2 Corinthians – Campeonato Paulista

9️ – 83.895 – 26/09/1976 – Santos 1 x 3 Internacional – Campeonato Brasileiro

1️0️ – 83.556 – 05/08/1984 – Santos 1 x 1 Palmeiras – Campeonato Paulista 

Santos na Neo Química Arena?

O Santos pode voltar a jogar em São Paulo ainda no Campeonato Paulista. Diferentemente da última semana, o presidente Marcelo Teixeira visa jogar na Neo Química Arena, estádio do Corinthians. A classificação do Alvinegro de Parque São Jorge é vista como complicada e, mesmo que aconteça, o clube jogará longe de seu estádio, por se classificar como segundo colocado do grupo.

O Peixe tenta amarrar um acordo com a diretoria corintiana para jogar o primeiro jogo das quartas de final do estadual, a informação é do jornalista Léo Fontes.O Santos nunca jogo no estádio do Corinthians como mandante, até o momento, detalhes burocráticos estão sendo discutidos por ambas as diretorias.

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Há diversas polêmicas sobre onde a equipe do Santos deve jogar, muitos defendem que a Vila Belmiro é muito pequena para a torcida santista, assim como outros argumentam que o time do Santos não pode negar suas raízes. 

Entretanto, apesar da discussão, é muito comum os torcedores da capital paulista descerem a serra toda rodada para acompanhar o time de coração de perto, assim como é comum o inverso. Por muitas vezes o Santos adotou o Pacaembu como casa em São Paulo.

Torcida fez história

Em uma dessas partidas, em 2010, a torcida santista chegou a colocar no estádio a segunda maior marca do Campeonato Paulista: 32.001 pessoas compareceram no confronto entre Santos x Rio Claro, válido pelo campeonato estadual daquele ano.

A temporada que estava no início, seria dos sonhos do santista. A equipe comandada por Dorival Júnior, foi campeã paulista em cima do Santo André e campeã da Copa do Brasil, derrotando o Vitória.

O Santos não joga fora da sua cidade natal como mandante desde o dia 28 de janeiro de 2023, quando jogou no Canindé, estádio da Portuguesa, localizado na capital paulista. O jogo foi válido pelo Campeonato Paulista, contra a Ferroviária, e a partida terminou empatada em 1 a 1.

Talvez a polêmica sobre o tamanho do estádio santista esteja com os dias contados. A diretoria do Santos, junto à WTorre, mesma construtora que construiu o estádio do rival Palmeiras, planejam começar a construção de uma arena com capacidade para 30.108 torcedores. A nova casa do Santos seria construída no lugar da atual Vila Belmiro, logo, o lendário estádio teria que ser demolido.

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